sexta-feira, 1 de abril de 2011

Iron Maiden - Somewhere In Time - 1986

Porque escolhi logo esse album? Por ser o melhor de toda historia, e vou dizer o motivo.
Lançado em 1986 foi um choque aos fãs, pois é uma diferença pesadissima no som entre o ultimo cd lançado (Piece of Mind) e esse. O Iron Maiden passa a deixar o som seco para os sintetizadores e outros itens que poderiam melhorar tudo.
Longe de ser um album conceitual, mas sua capa tras varias curiosidades lembrando o joguinho de 7 erros, mas de erros não há. Por exemplo: Qual horario que está no relogio? Que piramide é aquela logo atras? Que pub's são esses ? Que "anjo" é aquele pegando fogo ? Qual nome do lugar onde o Ed matou "aquilo"? Tudo isso e muito mais se acha logo na capa que podem ser conferidas em tamanho original nesse link http://1.bp.blogspot.com/-qCIkDIAoL-Q/TWbOBQLq2BI/AAAAAAAAA1U/gxeCjSKiCoM/s1600/Maiden1986+Somewhere+%2528Derek%2529.jpg ! Logo o que pode esperar das musicas? As perfeições em tudo.
Vamos ao que interessa!

"Caught Somewhere in Time" (Harris) - 7:25 : A melhor faixa de toda historia do metal. Sem grandes frescuras é introduzida destacando um inicio ritimado solado entre as duas guitarras e a cavalgada do Steve Harris, que é quebrada como uma porrada mostrando realmente o inicio da música! Tipo de Iron Maiden as cavalgadas não podem faltar e ficam rapidas e bem evidentes. Nos back vocais o Bruce simplesmente destroi e mostra que ele não é um simples cantor. A faixa é tão envolvente com a sincronia de tudo que quando percebe-se só há um refrão antes do solo que é feito por 3 guitarras a base e duas solando junto com o Bruce no vocal. Dando espaço para o inicio do solo MAIS ESCROTO QUE JA OUVI. No solo é iniciado pelo Dave Murray que é perceptivel devido a rapidez das notas coisas que o Adrian não é tão bom! Parece mais um duelo de guitarras onde eles levam a guitarra ao limite, no final do solo do Dave parece que ele não quer terminar e termina deixando um gostinho de "quero mais" só que o Smith já "chega chegando" sem muita velocidade, mas com mais tecnica e explorando quase todo braço e a guitarra por inteira também parece não querer terminar o solo sendo cortado pelo Dave, voltando ao ritmo inicial da faixa. Se não fosse Bruce e colocasse qualquer outro vocalista, automaticamente sumiria nessa musica, por ter todos ao maximo curtindo mesmo o som, e fechando a musica com a frase "Caught Now in two mind.... " da a entrada para a proxima sem perder o ritmo.

"Wasted Years" (Smith) - 5:07 : Com o som aparentemente dificil na guitarra, nada mais é do que a exploração da primeira corda em E (Mi), finalizando essa parte vem uma parte bem sessão da tarde de heavy metal, que envolve todos de forma magica, levando até um refrão que não vai sair tão facil da sua cabeça. Continuando com a exploração dos instrumentos mas dessa vez não tão perceptivel só quando entra o solo que até o baixo entra na roda. Dessa vez o Adrian toma a redia e leva o solo sozinho de forma PERFEITA! E mais uma vez ele não queria terminar o solo, sendo cortado dessa vez pelo Bruce! Levando agora o mesmo ritmo e sequencia até o riff final!

"Sea of Madness" (Smith) - 5:42 : No final da faixa anterior da para pensar, vem agora uma balada, e vem o engano. Adrian, Dave, Steve e Nicko vem no mesmo ritmo todos acompanhando um riff proprio e unico, Bruce nesse caso acompanha os instrumentos. Percebendo bem de perto não há muita variação no riff o que tornaria enjoativo se não tivesse um vocal potente que pudesse desviar um pouco da atenção. És que vem o refrão que invete, os instrumentos passam a acompanhar o vocal, fazendo uma troca bem legal. E claro o solo que não pode faltar, bem feito, e em seguida uma quebra vindo com uma melodia e um sussurrro de uma voz aparentemente feminina, que logo é destruida pela vontadade do Dickinson levar a pauleira. Pena que nessa música tem um problema, depois do solo ela fica repetitiva e passa a ficar chata.

"Heaven Can Wait" (Harris) - 7:21 : Reparou o tempo, é dificil achar essa faixa original no youtube, só tem versão live, porque será? Esculte e irá saber o motivo. Acredito que a música mais dificil de se acompanhar pois a voz tem o trecho muito rapido, mas sinceramente todos esperam é o refrão pra gritar " HEAVEN CAN WAA-AAAIII-IIT" depois de 3 solos fodas do Smith chegou a vez do Dave mandar ver. Que acredito que poucos ficam prestando tanta atenção, mas quando o Bruce entra cantando "Taaaaake myyyyy haaaaand" todo mundo se prepara para a melhor parte da música onde a galera que toma conta com o coro " Uouoo Uoouuoooo " (pode ser visto nesse video do DVD Flight of 666 que teve a faixa gravada aqui no Brazil http://www.youtube.com/watch?v=XdIvAyXopKQ) e depois do segundo solo, volta ao que era no começo finalizando a musica.

"The Loneliness of the Long Distance Runner" (Harris) - 6:31 : Começa no " miudinhu " mas aos poucos da pra notar que ela quer crescer, quando entra a distorção lascou, é so esperar a porrada entrar. Quando entra vem com tudo 2 guitarras, baixo, bateria e vocal, no mesmo ritmo todos na mesma linha, até o refrão onde cada um segue para seu lado, e vem o espaço para o solo que é dividiro em duas partes e entre elas fica a voz do Dickinson, o destaque maior nessa musica é o instrumental.

"Stranger in a Strange Land" (Smith) - 5:44 : É a mais tranquila do cd parece que está sendo contada uma historia de suspense, destaque para os efeitos das guitarras, e claro para o solo INCOMPARAVEL DO ADRIAN que deixa a musica extremamente perfeita ( video para música http://www.youtube.com/watch?v=2rGt-v6Yh88&feature=related ) Nem precisa dizer mais nada é so ouvir.

"Déjà Vu" (Harris, Murray) - 4:56 : Volta a pauleira do cd, enganandos os "bestas" achando que terá uma balada pelo começo tranquilo da musica. Essa feixa é cheia de back vocal, mas todos eles devidamente colocados nos lugares devidos. Basicamente é formada por solos o tempo todo, quando não é um solando é o outro então sendo uma coisa bem variada, e sem repetições exageradas.

" Alexander the Great" (Harris) - 8:37 - O sonho de todo fã de Iron Maiden é ver essa música ser executada ao vivo, como foi postado no twitter no inicio da tour da The Final Frontier esperando as novidades, e nelas foram sumidas e és que surge um comentario " foi tocada Alexander e todos morreram de overdose ". Voltando a musica a verdadeira aula de historia está nessa musica " My son, ask for thyself another kingdom, for that which I leave is too small for thee" inicia dessa forma e em seguida vem um estilo tipo guerra e realmente inicia a música sem repetições nas frases do vocal contando a vida do Alexandre, fechando com chave de diamante a saga do tempo.

Faixas do CD Bônus de 1995

  1. "Reach Out" (cantada por Adrian Smith e com o Bruce Dickinson como 2ª voz) um cover que ficou muito bem colocado como faixa bonus que deve ser ouvida com atenção!
  2. "Juanita"
  3. "Sheriff Of Huddersfield" Sinceramente, não gostei nenhum pouco dessa faixa, é bem estranha sem nada para me trazer.
  4. "That Girl" Simples, aquela verdadeira faixa comercial que da um prazer de ouvir, é ela.

Symfonia - In Paradisum

Qual seria o resultado da união entre alguns dos maiores músicos de metal da atualidade. Simples: SYMFONIA! Formada por:
André Matos (ex-Angra, ex-Shaman, ex-Viper) - Vocais
Timo Tolkki (ex-Stratovarius, ex-Revolution Renaissance) - Guitarra
Jari Kainulainen (ex-Stratovarius, Evergrey) - Baixo
Mikko Härkin (ex-Sonata Arctica, ex-Wingdom, Cain's Offering) - Teclados
Uli Kusch (ex-Helloween, ex-Gamma Ray, ex-Masterplan) - Bateria
Cada um deles tiveram um grande destaque, em suas bandas ou ex. A grande ideia partiu de de Andre e do Timo! Compor e ver no que daria, e saiu isso. 
 
Bem vamos ao que interessa! As músicas! Que foram vazadas da net.

1. Fields of Avalon: O inicio lembra uma certa banda que ainda não direi, mas na entrada do André ja diz tudo. Fica claro, que o vocal não fez questão de seguir uma linha que sempre é feita nesse estilo. O que peca é o fato da bateria ter a mesma sequencia e já ser prevista e disso imaginar como a guitarra se comportará! Refrão potente e que de certa forma marcante. Aquele velho solo de teclado e de guitarra que não podem faltar com o Timo em qualquer banda. Música sem muitas surpresas! Mas lembra levemente o Stratovarius e Avantasia.

2. Come by the Hills: Por acaso alguem ja jogou Castlevania: Bellmont Revenge? O começo lembra demais, mas para quebrar esse clima de video-game justa-se a guitarra, e em seguida uma FORMA CLARA de que as raizes no Stratovarius, se troca-se o Andre pelo Koltipelto, diria que é o novo cd do Stratos. Um Power Metal, tranquilo (até demais, pois a música varia muito pouco) e bem ritmado!

3. Santiago: O peso aumenta completamente nessa música, e começa a criar uma identidade propria, mas nos exatos 51 segundos, vem a queda "Stratatovariana", não que seja ruim, até porque é uma banda maravilhosa, mas há uma necessidade de novidades. Voltando... Esse momento do passado é deixado pra tras logo em seguida e " de volta para o futuro " novamente criando sua linha propria! Com direito a uma parada drastica a uma suave melodia, que quando menos se espera VOLTA DE NOVO AO PASSADO, depois dessa queda só mesmo no final da música para voltar o peso da identidade que deveria ser fixa.

4. Alayna: Agora sim é um inicio diferente de todos os outros, fica claro que a balada é a mistura de tudo que todos eles ja passaram dando a ela um tom de surpresa e o melhor! A qualidade de uma balada para poucos e se tornando uma das melhores faixas! Alguem lembra daquela musica antigona do Viper: Living for the night? Pois é lembra em algumas partes!

5. Forevermore: Creio que seja a segunda melhor faixa do album, pois é a união do peso, velocidade, melodia suave, solo... Tudo que se tem direito num power metal. Destaque principal ao Timo que simplesmente BROCOU na guitarra! E aquela mesma porrada do inicio é a que vai até o final! Digna de um ao vivo.

6. Pilgrim Road: Uma das faixas " sem sal ". Mas vale lembrar a identidade do Symfonia está clara nela é a diferente de todas e que mostra " nada igual ". Não tem nem como comparar pois pelo que me lembre é unica! Apesar de ser " sem sal " merece um destaque pois é a criatividade em pessoa.

7. In Paradisum: A titulo, não pode ser uma simples musica, tem que ser A MUSICA, e foi o que fizeram a melhor faixa de todo o album. Inicia com um coro que levantaria até Dio do tumulo com " tum tumdumdum HEY² ", em seguida aquela melodia, que da impressão de que será aquela coisa morta, quando a porrada é dada e todos tocam com vontade. Quebrando mais uma vez o ritmo entra um poderoso coral cantando " Paradisum, Paradisum " e o Andre atras acompanhando o coral, pois é a primeira vez que vejo o coral ser acompanhado pela voz principal. E o que tava faltando? O SOLO... Timo se solta e larga o verdadeiro solo tão esperado, com direto a " duelo com teclado ". POW! Mais uma porrada no final do solo! Uma criança entra e depois o Andre acompanhando! Levando a lembra os tempos do Angels Cry. E pra finalizar o refrão do final da música se torna o melhor por ser mais potente!


8. Rhapsody in Black: Alguem já ouviu o cd do Edguy: Rocket Ride e o Ep do Superheroes? Se sim! Não preciso falar mais nada! Esqueça velocidade, aqui fica o heavy tranquilo, arrisco até a dizer ser uma faixa comercial.

9. I Walk in Neon: Stratovarius-Black Diamond conhece ? Pois é, ta mais do que claro, acho que essa música foi alguma que não entrou nos cds da banda. Mistura Black Diamond com Eagleheart e Hunting High And Low.

10. Don’t let me Go: A top 3 do cd, a bala mais foda que ja ouvi do power metal, Cello, Violão e uma batida eletronica e um coro no fundo é o que foi necessario para fazer essa linda música, até hoje so vi 2 albuns de estudio que termiam com chave de ouro seus discos, Iron Maiden - Somewhere In Time (proximo comentario) e Angra - Temple Of Shadows

Conclusão: Album sem grandes surpresas mas que merece uma atenção especial!